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Postado por Diego Ariel
Categoria: Traumatologia

Fratura Transtrocanteriana do Fêmur


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    O fêmur é o osso mais longo, volumoso e resistente do corpo humano. Localiza-se na coxa e está circundado pela maior massa muscular. O fêmur é anatomicamente dividido em três segmentos: Proximal (perto do quadril), Diáfise (meio da coxa) e Distal (perto do joelho).

    O fêmur proximal consiste de uma cabeça em formato globular afixada a um colo rígido, relacionando-se com duas proeminências ósseas: o trocânter maior (lateralmente) e trocânter menor (posteromedialmente). Os trocânteres são sede de inserção de muitos músculos e fundamentais para a correta mobilidade do quadril. As fraturas que ocorrem nas proximidades dos trocânteres são chamadas de fraturas Transtrocanterianas, Intertrocantéreicas ou Transtrocantéricas.

    As fraturas transtrocantéricas são responsáveis por aproximadamente 50% de todas as fraturas do fêmur proximal. A cada ano, são diagnosticadas aproximadamente 150.000 fraturas transtrocantéricas nos EUA. É uma fratura comum e extremamente debilitante do idoso, com grande grau de morbidade e potencial de mortalidade.

    A mortalidade varia em torno de 6 a 11% no primeiro mês e de 14 a 36% no primeiro ano após a fratura.

 

Como ocorre a fratura Transtrocanteriana do Fêmur? As fraturas transtrocantéricas em indivíduos mais jovens geralmente resultam de uma lesão por alta energia, como acidentes automobilísticos ou quedas de grandes alturas. Nos idosos, 90% das fraturas transtrocantéricas resultam de uma simples queda. A maioria das fraturas resulta de um impacto direto sobre a área do trocânter maior.

 

 

Quem tem maior risco de fraturar Transtrocanteriana do Fêmur? Essa fratura pode ocorrer em pacientes mais jovens, contudo é muito mais frequente em pacientes mais idosos. Ocorre, na sua maioria, em mulheres na fase de menopausa e é bastante associada com Osteoporose e com histórico de fraturas prévias. A idade média de incidência de fratura transtrocanteriana do fêmur gira entre 66 e 76 anos.

 

Quais os sintomas? Dor, edema (inchaço), deformidade e encurtamento do membro, além de incapacidade de ficar em pé. Em muitos casos, além do encurtamento do membro, o pé se apresenta rodado para fora.

 

Como é feito o diagnóstico? Além da história clínica e do exame físico, a utilização de alguns exames de imagens auxilia no diagnóstico e no planejamento da conduta terapêutica. A radiografia (RX) é o exame mais acessível e o mais utilizado para essa finalidade. A tomografia é útil para uma melhor avaliação do padrão de fratura. 

 

 

Todas as fraturas são iguais ou existe alguma mais grave do que outras? As fraturas transtrocantéricas dofêmur diferem entre si em termos de gravidade. Dentre os principais parâmetros, 2 se destacam para dizermos quão mais grave é a fratura. São eles:

1- Padrão da fratura;

2- Presença de Comorbidades (coexistência de transtornos ou doenças), como Osteoporose, tumor, pneumonia, diabetes, hipertensão, entre outras.

 

 

Como o padrão da fratura é classificado? Apesar de cada fratura ser diferente de uma pessoa para a outra, muitas apresentam padrões semelhantes. Tais padrões permitem criarmos uma classificação que orienta os médicos na condução do tratamento. Existem muitos sistemas de classificações, como a de Evans, Tronzo e AO. Basicamente elas dividem as fraturas de acordo com a energia/mecanismo do trauma e de acordo com o “traço” de fratura, os quais são importantes preditores da estabilidade da fratura.  

 

Como é feito o tratamento? O tratamento pode ser de duas formas: conservador (sem cirurgia) ou cirúrgico. A escolha do tipo de tratamento vai depender principalmente da gravidade e de alguns parâmetros, como os que citamos acima. Contudo, são poucas as situações nas quais o tratamento sem cirurgia é indicado.

 

Como é feito o Tratamento Conservador? O tratamento conservador é considerado tratamento de exceção. Geralmente é limitado a pacientes com alguma comorbidade muito grave que os impeça de se submeterem à cirurgia. Outras possíveis indicações são em pacientes com demência e em pacientes que já eram acamados. O tratamento conservador depende muito da cooperação do paciente e consiste basicamente no repouso e, em alguns casos, no uso de imobilizações. Ressaltamos novamente que só em casos de exceção o tratamento conservador é indicado, pois as taxas de mortalidade nos primeiros 30 dias podem ser 2,5 vezes maiores do que nos pacientes que se submeteram à cirurgia.

 

Como é feito o Tratamento Cirúrgico? Na imensa maioria dos casos, o tratamento é cirúrgico. A técnica a ser utilizada vai depender dos parâmetros de gravidades que já discutimos. Dentre as principais técnicas empregadas, está a utilização de placas, parafuso deslizante de quadril e hastes.

 

 

Quais as possíveis complicações? Infecção, Pseudartrose (“osso não cola”), perda da fixação, deformidade residual, necrose da cabeça do fêmur, Artrose (também conhecido como Osteoartrite), lesão neurovascular, Trombose, embolia, dentre outras.

 

Após a cirurgia, em quanto tempo retorno às minhas atividades? O retorno vai depender muito da gravidade da fratura, das lesões associadas e de qual técnica de tratamento foi utilizada. Logo após a cirurgia, é orientada a mobilização precoce, com carga conforme o tolerado pelo paciente. Geralmente o retorno pode variar de 6 meses a 1 ano. Todavia, há casos mais graves e mais complexos que necessitam de mais tempo para a reabilitação completa.

 

Para mais informações navegue em nosso Blog, entre em Contato ou converse com seu Ortopedista. 

 


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Comentários

  • Edvaldo luiz

    Tive uma fratura de femu transtrocateriano faz 3 meses ja dou uns paços porem to tendo muita dor no meio da canela é normal isso e tbm uns enchaço. Tenho 50 anos na minha terceira visita ao medico ele me deu alta as dores é so na canela

    • Dr. Diego Ariel

      Oi, Edvaldo! Primeiramente, que bom que já tá dando uns passos! :)

      Olha, a dor na canela pode ser sim normal em um processo de recuperação, especialmente se você mudou a forma de caminhar para compensar a fratura no fêmur. Isso pode acabar sobrecarregando músculos da perna, como os tibiais, e até causar algum inchaço na região. Outra possibilidade é o edema residual – em fraturas, o corpo pode demorar meses para estabilizar totalmente o fluxo venoso, o que contribui para esse inchaço e dor.

      O mais importante agora é acompanhar a evolução. Se o seu médico já deu alta, é sinal de que a fratura está consolidando bem, mas talvez seria interessante considerar algumas sessões de fisioterapia. Ela ajuda a corrigir a marcha e fortalecer os músculos, aliviando essas dores na perna.

      Por via das dúvidas, fique de olho em sinais como dor muito forte, aumento do inchaço ou vermelhidão, pois isso poderia indicar algo mais sério, como uma trombose (embora seja raro, é sempre bom checar). Se não melhorar, vale retornar ao seu ortopedista pra reavaliar direitinho.

      Vai dar certo, Edvaldo! Boa recuperação e qualquer coisa, estamos por aqui :)

      Para mais informações, entre em contato ou navega em nosso conteúdo...

  • Francieli

    Meu pai fez cirurgia do fêmur esquerdo, quebradura trancanteriana dia 22 de julho, e indicado colocar almoçada triângulo para fazer elevação do pé ? Ele sente um pouco de dor quando colocamos a almofada… colocamos ela n posição deita

    • Dr. Diego Ariel

      Oi Francieli..

      Qual seria sua dúvida? :)

  • Welshinay Ramos De Oliveira

    Olá Dr. Boa tarde! Sofri um acidente de moto em janeiro de 2021, passei porcirurgias no fêmur e os resultados de raio X pós operatórios só davam pseudoartrose após meses das cirurgias. Já o último raio X fiz agora em 28/04/2023, onde o resultado foi: Controle radiografico evolutivo de tratamento cirúrgico de fratura em diáfise média do fêmur. Instrumentação metálica integra, sem soltura. Poderia se possível me explicar o que significa? E sinto muita dor ainda no quadril onde tem um parafuso fixando a haste e no local da fratura, isso é normal? Tenho 46 anos. Obrigada desde já

    • Dr. Diego Ariel

      Ola Welshinay

      A unica coisa que só posso lhe falar por esse laudo é que o material da haste esta bem presa no local onde foi fixado. Quanto as dores, sugiro que você melhore sua massa muscular da região. 

  • Debora cristina santos

    Boa noite doutor! Minha mãe sofreu uma fratura trantrocanteriana no dia 23/04/2023 e até agora não foi atendida na clininiaca especializada. Pois não a atenderam por 2 vezes

    • Dr. Diego Ariel

      Ola Debora

       E qual seria a sua duvida?)  

  • Selma Aparecida Merino Decosimo

    Dr Minha Mãe fez essa cirurgia transcraniana,essa terceira da foto ela tem alzheimer tem 82 anos, gostaria de saber quantos dias ela pode sentar em cima da cama,e na cadeira de roda.

    • Dr. Diego Ariel

      Ola Selma

      Ela pode sentar tão logo consiga faze-lo sem sentir muita dor. A única coisa que ela não pode fazer é colocar peso na perna operada. O médico assistente vai dizer quando ela poderá começar a andar. 

  • Maira Cenci

    Minha mãe sofreu uma queda e fraturou a cabeça do fêmur. Terá que fazer cirurgia e colocar pinos. Minha dúvida é se os pinos ficaram expostos e retirados após completa restauração do osso ou ficarão permanentes? Esqueci de mencionar a idade da minha mãe, ela fará 87 no dia dois de dezembro. Obrigada

    • Dr. Diego Ariel

      Oi maira..

      geralmente os "pinos" para tratar fraturas do fêmur proximal (região do quadril) ficam "internos" de tipicamente não precisam ser retirados, a não ser que tenha uma intercorrência...

      boa sorte 

      Diego Ariel

      @arieldelima.diego

  • Vitória Nunes

    Oi, eu quebrei meu dois fêmur já vai fazer 6 anos, gostaria de saber se já posso retirar o pinos

    • Dr. Diego Ariel

      Ola Vitoria

       Todo material de síntese pode ser retirado após a consolidação da fratura. Comumente, fazemos isso após um ano da cirurgia para ter certeza de que o osso esta totalmente recuperado. Avalie os pros e contras da retirada, pois você tera que se submeter a um procedimento cirúrgico para tal. 

  • Edison de Oliveira Almeida

    O meu caso foi esse. Então o prazo mínimo é de seis meses a hum ano. Agora por favor , me informe se as dores constantes são normais. Tomo tramdol mais não faz efeito. Teria um remédio indicado? e as dores vão demorar a passar. Fiz 40 sessões de fisioterapia e continua a dor. Que Deus abençoe sua vida sempre . Bom dia abençoado. Se puder me ajudar???? Agradeço

    • Dr. Diego Ariel

      Ola Edison

      Pelo tempo essa dor ja deveria ter desaparecido ou pelo menos amenizado, se persiste, sugiro que você retorne ao médico para investigar a causa dessa dor constante. 

  • Nei Ricardo wiest

    Desculpe .não mencionei a idade da minha mãe..ela tem 85 anos e não fes cirurgia porque os ossos ficaram alinhados e o Médico optou em não faser cirurgia a lesão foi no trocanter maior

    • Dr. Diego Ariel

      Ola  Nei

      A imobilidade causa edema no corpo, estase do sangue, para isso orientamos uma fisioterapia passiva e drenagem linfática. Se ela refere muita dor e não houver melhora com essa estratégia, sugiro que procure o médico assistente pra exame e orientação. 

  • Nei_wiest@hotmail.com

    Minha teve uma fratura de fêmur no trancar maior à 14 dias e agora a perna começou a inchar e com dor dormência.qual o procedimento?

    • Dr. Diego Ariel

      Ola  Nei

      A imobilidade causa edema no corpo, estase do sangue, para isso orientamos uma fisioterapia passiva e drenagem linfática. Se ela refere muita dor e não houver melhora com essa estratégia, sugiro que procure o médico assistente pra exame e orientação. 

  • Luciel de jesus

    Dr faz 2 meses que sofri um acidente de noto e fiz a cirurgia de haste intramedular, o médico me disse pra pisar com 30 dias, bom já tem 2 meses e eu ando com uma muleta, ultimamente tenho sentido dores ao pisar na área do quadril, e as vezes tenho a impressão de que o osso se meche quando me mecho , sera que esta tudo bem, ou a fratura pode ter deslocado um pouco

    • Dr. Diego Ariel

      Ola  Luciel

      Na haste é normal micromovimentos, a carga ajuda a acelerar a consolidação óssea. Na duvida procure seu médico para investigar se há algo errado. 

  • Adriana

    Fiz uma cirurgia de fratura transtrocanterica de fêmur esquerdo já vai fazer 3 meses será que já posso tentar andar sem moleta

    • Dr. Diego Ariel

      Ola  Adriana

      Pelo tempo referido é mandatário que comece a colocar carga em osso, mas é necessário confirmar a formação adequada do calo ósseo para não ocorrer uma refratura. 

  • Sandra Aparecida Silva da mata

    Meu pai fez uma cirurgia de fêmur transtrocanterica hj tem 6 dias como ele e idoso está variando muito fala coisa com coisa ,eu gostaria de saber se ele volta a anda pois tem 77 anos .e se ele corre algum risco ,desde já obrigado

    • Dr. Diego Ariel

      Ola Sandra

      Idoso costuma desorientar após cirurgias de grande porte e em ambientes hospitalares. Essa parte da cognição costuma ser transitória. A recuperação de uma fratura óssea em idosos costuma ser mais lenta, mas uma vez recuperado o osso é novo de novo. O voltar a andar depende, exclusivamente, da disciplina do paciente e da qualidade da reabilitação. 

  • Eduardo Elias Abdo

    Existe a possibilidade de se promover a síntese do trocanter com fios cirúrgicos metálicos? Minha mamãe , com 92 anos, está no IOT ,no HC e o residente me colocou essa hipótese . É viavel . Não encontrei nada a respeito desses fios. Aguardo retorno. Eu irmão é professor de Gastro na USP e não soube me explicar , afinal não é sua área. Desde já, agradeço.

    • Dr. Diego Ariel

      Olá  Eduardo

      Existe sim essa possibilidade desde que a fratura esteja bem alinhada, o material de síntese tem a função de alinhar e imobilizar a fratura até que o osso se recupere.  

  • Eduardo Elias Abdo

    Existe a possibilidade de se promover a síntese do trocanter com fios cirúrgicos metálicos? Minha mamãe , com 92 anos, está no IOT ,no HC e o residente me colocou essa hipótese . É viavel . Não encontrei nada a respeito desses fios. Aguardo retorno. Eu irmão é professor de Gastro na USP e não soube me explicar , afinal não é sua área. Desde já, agradeço.

    • Dr. Diego Ariel

      Olá  Eduardo

      Existe sim essa possibilidade desde que a fratura esteja bem alinhada, o material de síntese tem a função de alinhar e imobilizar a fratura até que o osso se recupere.  

  • Caroline de Melo

    Bom dia! Meu pai caiu no dia 15/06/21 da altura do corpo e teve uma fratura transtocanteriana, foi colocado placa conforme a foto, a 2 imagem. O primeiro orto falou que tinha que ficar 60 dias pra por o pé no chao. 15 dias depois, outro medico orto falou q ele ja devia estar tentando andar. Pelo SUS as informações não são muito coerentes. Afinal de contas, qual o prazo ideal pra ele por o pé no chão e começar a tentar andar? Agradeço muito se puder me responder.

    • Dr. Diego Ariel

      Olá  Caroline

      Depende da fratura e de qual cirurgia foi feita. O processo de formação do calo ósseo da  fratura dura em torno de seis a oito semanas, variável de pessoa para pessoa, só depois da formação do calo ósseo é que se aconselha carga no osso. Portanto, pelo menos dois meses após a cirurgia é que é aconselhável o caminhar. 

  • Sheila

    Minha mãe fez uma cirurgia de tetracranterina,não andou mais.fazem dez meses,fez as fisioterapias,mesmo assim,não fica nem em pé.os ortopedistas dizem q não é por conta da cirurgia. Ela tem Alzheimer e tem 71 anos.pq ela não anda,o Dr.pode me orientar.

    • Dr. Diego Ariel

      Olá Sheila

      Se os ortopedistas ja definiram que a parte ortopédica esta resolvida,  o fato de sua mãe não andar pode estar associada a outras condições. Procure um Geriatra e vejam o que pode estar ocorrendo, o próprio Alzheimer pode ser um fator limitante para a deambulação. 

  • Lourdes Rezende

    Dr Diego passei por uma cirurgia de fratura de femur onde foi inserido uma haste. A cirurgia foi transtrocanteriana. Estou com muitas duvidas sobre o que fazer para melhorar a recuperacao. Estou andando com ajuda de andador. Quase nao tenho dores, a cirurgia foi em 20/07. Os medicos, de hospital publico nao me insttuiram em nada. Tenho 62 anos e sempre fui badtante saudavel. Fico grata se puder me ajudar.

    • Dr. Diego Ariel

      Ola Lourdes  

      A cirurgia com haste é feita para  o paciente colocar carga (pisar) imediatamente, a não ser que algo tenha acontecido que contra indique essa conduta. Essa é a mesma cirurgia que foi feita no Anderson Silva. Foque na fisioterapia , A recuperação de tais estruturas depende muito do empenho do paciente, do foco e disciplina necessários durante a fisioterapia, da superação da dor durante as primeiras sessões. Enfim, você e seu fisioterapeuta serão responsáveis pela recuperação dos seus movimentos, mais você do que qualquer outro. Vá na fé e acredite, em Medicina vemos muitas recuperações inesperadas. Boa sorte!  

  • Samuel Hery

    Olá, gostaria de saber por qual motivo ocorre o encurtamento do membro e porque o pé fica rodado para fora? Muito obrigado

    • Dr. Diego Ariel

      Oi Samuel

      Só com essas informações que você forneceu fica difícil lhe responder, já que existem muitas possíveis respostas para esse questionamento. Precisaria saber muitas outras informações para tentar direcionar a resposta. Meu conselho é que você faça uma consulta presencial com um ortopedista, para que ele possa lhe examinar e lhe dar uma resposta mais assertiva. Desculpe por não lhe dar uma resposta mais conclusiva. Fique bem 

  • Zamari Teresinha Santos de Oliveira

    Meu pai fez cirurgia no trocanter após queda da cama. Ficou tudo bem, após fisioterapias voltou até andar, porém nos últimos meses sentimos a piora nas condições neurológicas, assim como retornando com dificuldades pra andar, não se alimentando mais sozinho, dificuldade até pra falar. Percebo que parece estar tendo um retrocesso depois de quase 1 ano de cirurgia. Claro que ele possui um problema cardíaco que é fibrilação atrial, que acredito que não seja a causa pra esse retrocesso, mas minha pergunta seria, essas quebras no trocanter, são causas de demências, motivo de problemas neurológicos? Obrigada!! Zamari

    • Dr. Diego Ariel

      Ola Zamari

      Pelo que entendi da sua pergunta, você esta querendo saber se há alguma associação entre fratura e demência . Não existe. Isso que esta acontecendo com seu pai, deve ser uma evolução de alguma patologia neurológica devido à idade. Ele deve ser acompanhado pelo Gerontologista e Neurologista, nesses casos o Ortopedista não serve de nada . Boa sorte na condução do seu pai 

  • Virginia ribeiro

    O caso e arrancamento do trocanter maior do fêmur, foi numa queda, o paciente tem 66 anos gostaria de sua opinião se e cirúrgico ou só tratamento, pois a dor e insuportável obrigada

    • Dr. Diego Ariel

      Oi Virginia.

      A escolha do tratamento vai depender do tamanho do fragmento e do desvio dele... Pode ser feito através de cirurgia ou de imobilização...

      Até lá repouso e siga as recomendações do seu médico... Boa sorte

  • Marlon Antonio Twardowski

    Boa tarde. Né chamo Marlon e tenho 54 anos. A 14 meses passei por cirurgia, devido a queda de 3 metros, fratura de colo de fêmur, foram colocados 3 parafusos o osso encolheu, os parafusos estão salientes, sinto dores. Gostaria de enviar algumas Radiografias da minha situação para uma opinião, é possível, sim em qual endereço de e-mail ? Obrigado.

    • Dr. Diego Ariel

      Olá, Marlon

      O endereço de email está em https://diegoariel.com.br/contato

      Contudo só olhar a radiografia não substitui o exame físico presencial do paciente.

      Boa sorte